A Aquicultura, atividade agropecuária de crescimento mais rápido no mundo, representa mais de 50% da oferta global de pescado. Essa prática sustentável é crucial para aliviar a pressão sobre os estoques aquáticos mundialmente esgotados.
De acordo com a FAO, a produção de pescado é vital para suprir a crescente demanda por proteína global. No Brasil, a tilápia se destaca como a espécie mais cultivada, com um aumento de 3% na produção em 2022, alcançando 550.060 toneladas. O Espírito Santo se destaca como o nono maior produtor no país.
A tilápia, reconhecida por sua rusticidade e adaptabilidade, oferece uma fonte de proteína altamente nutritiva. A produção intensiva e pesquisas em melhoramento genético resultaram em características como excelente conversão alimentar, custos viáveis e tolerância a condições variáveis.
Diante desse cenário, a cidade de Baixo Guandu, no noroeste do Espírito Santo, emerge como um potencial polo para o desenvolvimento de práticas sustentáveis e de base comunitária a partir do cultivo de peixes. Desta forma, a ADESJOVEM propõe o projeto “Aquicultura Camponesa” para diversificar a produção local, promover a geração de renda e oferecer suporte técnico a pequenos produtores.
O projeto visa estabelecer o Centro de Apoio ao Aquicultor em Baixo Guandu, com foco em grupos familiares, especialmente mulheres com filhos entre 15 a 29 anos e jovens produtores de 18 a 29 anos. A iniciativa inclui a implementação de 10 Unidades de Cultivo Modelo de Tilápia, capacitando produtores em boas práticas de manejo e comercialização.
A ADESJOVEM acredita que esse projeto não apenas impulsionará a economia local, mas também promoverá a inclusão social e econômica dos participantes. Ao capacitar os produtores, o projeto busca fortalecer a segurança alimentar e criar oportunidades sustentáveis para as comunidades envolvidas.
Junte-se a nós nessa jornada aquática em Baixo Guandu-ES, onde a Aquicultura se torna um catalisador para o desenvolvimento local e a preservação sustentável dos recursos aquáticos.